As letras e as palavras fazem parte do DNA da Luísa, mais conhecida como Sara Venturini. Com um conhecimento profunda nas áreas de antropologia social e teologia, a Sara usa o poder da palavra para partilhar com o mundo o seu imaginário e o seu espírito. Venha daí conhecer um pouco mais sobre a obra da Sara.


SV

Sara Venturini

Luísa Venturini (aka Sara Venturini e o pseudónimo Margarida Santiago) frequentou as faculdades de teologia e de antropologia social e, entre várias outras ocupações profissionais contam-se os doze anos passados como EO do Ismaili National Council (Pt) e a sua actividade como tradutora de dezenas de obras, das quais se destacam Cem Anos de Solidão e Amor em Tempos de Cólera de Gabriel Garcia Márquez e mais de uma dúzia de publicações académicas do IIS.

Desde sempre dedicada à escrita, foi Prémio Bocage de Poesia 2008 (LASA) com Os Desnortes do Manuel Maria. Em prosa publicou dois romances – A Gaiola dos Periquitos e O Grupo de Colares – e dois livros de crónicas e contos breves – O Persa e outros contos, crónicas e desabafos e o muito recente Folhas de Chá (que conta com seis  contributos da arte de Paulo Damião). O texto aqui apresentado encontra-se publicado em Folhas de Chá.

 

(*) Foi ela Rabia al Basri, também conhecida como Rabi‘a Basri ou Rabi‘a al-‘Adawiya al-Qaysiyya (~718 – 801 EC). Da sua vida, sapiência e misticismo nos deixou notícia o poeta Farid al-Din Attar (ver nota 3) na hagiografia que é a sua única obra em prosa, Tadhkirat al-Awliya, “Biografias dos Santos”.